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Postado em 05 de novembro de 2013
Fonte: O Estado de S. Paulo

Montadoras americanas batem recorde de vendas

As três maiores fabricantes de carros dos Estados Unidos, General Motors, Ford e Chrysler, tiveram lucros acima do esperado pelos analistas de Wall Street no terceiro trimestre, puxados por recordes de vendas de carros no país e pela melhora do comércio de automóveis na América do Sul e Ásia.

Para os analistas do setor automobilístico, os balanços das três grandes montadoras de Detroit mostram que cinco anos depois da crise financeira mundial, elas estão finalmente conseguindo deixar o pior para trás, embora reflexos negativos ainda possam ser vistos nos balanços, sobretudo da GM.

Em outubro, as vendas de veículos seguiram crescendo em dois dígitos nas três montadoras, mesmo com a paralisação de 16 dias do governo em meio à crise fiscal. Os números do mês passado são um forte contraste do desempenho, por exemplo, em 2009, quando as montadoras chegaram a ter queda de 50% nas vendas. Para os analistas, as últimas estatísticas são mais um indício de que os resultados devem continuar melhorando neste quarto trimestre.

"As montadoras estão se beneficiando de uma demanda forte e uma queda dos custos de financiamento de veículos", disse o estrategista do RBC Capital Markets, Jonathan Golub.

O lucro da GM e da Ford caiu no terceiro trimestre, mas principalmente por causa de fatores extraordinários e ainda assim superaram as previsões dos especialistas, com vendas crescentes, incluindo fora dos EUA. A GM, maior fabricante de carros dos EUA, que pediu concordata em 2009 e precisou ser socorrida pelo governo, teve queda de 53% no lucro no terceiro trimestre, por conta de despesas com um programa de recompra de ações. Na Ford, a queda foi de 22%, refletindo, entre outros pontos, despesas com o fundo de pensão nos EUA.

O presidente da GM, Daniel Akerson, disse em uma teleconferência com investidores que as vendas no Brasil ajudaram a empresa a bater novo recorde de comercialização de veículos no mundo no terceiro trimestre. Mas o executivo também destacou que a montadora tem feito esforços pesados em sua gestão para melhorar seus resultados. Como marca da crise, a GM ainda tem cerca de 7% de suas ações nas mãos do Tesouro americano e, para o jornal The New York Times, o balanço mostra que a companhia ainda se esforça para buscar consistência em seus números.

A Ford, segunda maior montadora dos EUA, depois de anunciar os números acima do esperado no terceiro trimestre, elevou as projeções para o resultado de todo o ano de 2013. O vice- presidente e diretor financeiro da empresa, Bob Shanks, destaca em um comunicado os bons números fora dos Estados Unidos, sobretudo na América do Sul, onde o lucro aumentou de US$ 9 milhões no terceiro trimestre de 2012 para US$ 159 milhões no mesmo período deste ano. Simbolicamente, a Ford, a única das grandes a não precisar ser socorrida pela Casa Branca, enterrou os efeitos da crise recentemente, quando a agência de classificação de risco Standard & Poor´s elevou sua nota para a categoria "grau de investimento". Era a última agência que faltava para mudar o rating da empresa, classificado como "junk bond".

O resultado da Chrysler, embora seja de capital fechado, também agradou a Wall Street, pois a empresa deve fazer sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) para permitir a saída de seu segundo maior investidor, o fundo de saúde do sindicato dos trabalhadores da área automotiva, que adquiriu ações da empresa na reestruturação pós-crise. O lucro da empresa aumentou 22% no terceiro trimestre.

Em uma teleconferência, o presidente da montadora e que também comanda a Fiat, Sergio Marchionne, classificou os resultados como bons e afirmou que a empresa não deve ter problemas em cumprir as projeções para o ano. Sobre o IPO, ele disse que a venda de ações pode sair ainda em 2013. Assim como a GM, a Chrysler precisou de socorro do governo dos EUA na crise financeira e foi absorvida pela Fiat.

Europa. Se as vendas de veículos têm melhorado na América do Sul, EUA e Ásia, a Europa ainda continua pesando negativamente para os resultados das montadoras americanas. A Ford, por exemplo, teve prejuízo de US$ 258 milhões (antes dos impostos) na região no terceiro trimestre, mas a empresa destaca que foi 51% menor do que há um ano, o que é um indício de que a situação pode ter passado de sua pior fase. A GM perdeu US$ 214 milhões, cerca da metade do prejuízo registrado no mesmo período de 2012.

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