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Postado em 23 de dezembro de 2013
Fonte: http://www.abrac.com.br/m3.asp?cod_pagina=816&id_n

Em 50 anos, produtividade subiu de três para 22 carros por trabalhador

A relação de produção homem/carro nos últimos 50 anos deu um salto monumental. Em 1963, quando a indústria produziu 174.191 unidades, empregava 45.604 trabalhadores, quer dizer: eram 3,8 carros por cabeça. Hoje, são 22,6 carros por trabalhador: dados do ano passado revelam a produção de 3.387.390 carros e comerciais leves para um contingente de 149.543 empregados.

Entre os fatores que contribuíram para esse desenvolvimento destacam-se o aperfeiçoamento dos processos, a automação industrial e o aumento da aquisição fora da fábrica de sistemas automobilísticos

As fábricas passaram, por um processo de melhoria contínua dos procedimentos, constante busca da eficiência e da redução do desperdício (de materiais e de mão de obra).

Os robôs tomaram conta de alguns setores, fazendo os trabalhos mais difíceis e insalubres. Praticamente toda cabine de pintura é operada Por robôs.

E a compra de equipamentos e sistemas inteiros de fornecedores reduziu a mão de obra nas fábricas que antigamente eram muito verticalizadas. Hoje a linha de montagem recebe de fora painéis completos, sistemas de freios, embreagem etc, deixando para os funcionários das fábricas apenas a função de montar o veículo.

Em 1968, com a produção de carros no Brasil em crescimento (279.715 unidades no ano) a indústria empregava 62.953 trabalhadores, cada um responsável por 4,4 carros, média que aumentaria gradativamente nos anos seguintes.

No ano de 1978 a indústria atingiu a marca histórica de 1.071.100 carros produzidos, na época eram 142.653 empregados e cada um era responsável por sete carros.

Em 1981 o crescimento na produção de carros no Brasil sofreu sua primeira grande queda: foram apenas 693.416 unidades (veja tabela e gráfico), com 121.598 empregados, o que fez a média cair de sete para 5,7.

Em 1982 a indústria retomou o crescimento e entregou 796.459 unidades, empregou 124.972 pessoas, quase 3,5 mil a mais do que no ano anterior. A média de produção por pessoa voltou a crescer e ficou em 6,3.

Entre 1982 e 1992 a indústria passou por uma instabilidade na produção, os números subiam e desciam, sem conseguir manter um crescimento contínuo. A média de carros produzidos por pessoa variou entre 5,8 e 7,5 nestes dez anos.

entre 1993 e 2003 a produção teve um forte crescimento; em 93 foram produzidos 1.173.300 com 120.635 empregados, que produziram 9,7 carros cada um. Em 94 a produção atingiu 1.321.691, o número de empregados foi para 122.153 e a média de unidades produzidas por cada um ficou em 10,8 (acompanhe da tabela).

2004 foi mais um ano histórico para a produção brasileira, que atingiu a marca de 2.124.177 unidades, contando com 102.082 empregados, a média de carros produzidos por trabalhador deu um salto: foi para 20,8.

Até 2008 a indústria manteve o crescimento e chegou a marca de 3.050.631 carros, com 126.777 empregados e uma média de 24 unidades cada: a indústria precisou contratar mais 20 mil pessoas para atender o crescimento da produção, mesmo com a chegada das tecnologias.

No período entre 2008 e 2012 a indústria manteve o volume acima de três milhões de carros, mas no ano passado houve uma queda com relação a 2011. Foram 3.387.390 em 2012 contra 3.416.468, mas o número de empregados aumentou para 149.543 contra 146.043.

Atualmente a média é de 22,6 carros produzidos por empregado, mas este número chegou a 24,7 no ano de 2009. - Joel Leite

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